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a menina da bóia amarela a imagem feita na curva da estrada e que serviu de base ao logotipo dos Momentos de Cabo Verde, em Lagoa, Algarve, no Verão de 2006

Ilha do Príncipe Uma mão de pimenta e uma das mulheres que escolhem a melhor pimenta.

O bôbô frito é a 'barra energética' da Ilha do Príncipe. Uma pasta de banana frita em azeite-de-dendém, moldada a quente e escorrida sobre uma grelha. Doce, energética, sem corantes nem conservantes, e totalmente preparada com produtos da terra. E ainda por cima, bem saborosa!

Ilha do Príncipe O fruto dendém e as mulheres que o escolhem, para fazer o azeite-de-dendém, azeite-de-dendê ou óleo de palma (palm oil).

Ilha do Príncipe Brincadeira de crianças na Roça Sundy - e o 56 vai à frente!

Durante uma das minhas passagens pela Ilha do Príncipe tive a fantástica oportunidade de visitar as Tinhosas, dois rochedos quase perdidos no meio do Oceano. São um paraíso único de aves e passei um dia inteiro de máquina fotográfica na mão. Aqui ficam algumas imagens... "Without doubt the most important seabird breeding colony in the Gulf of Guinea is the Ilhas Tinhosas, 25 km SSW of Príncipe. These comprise two small islands, Tinhosa Grande (c. 20 ha) and Tinhosa Pequena (c. 3 ha), which, in the 1960s, supported several hundred breeding pairs of Brown Boobies Sula leucogaster, 0.6-1.2 milion pairs of Sooty Terns Sterna fuscata and 20,000-50,000 pairs of Common and Black Noddies Anous stolidus and A. minutus (Naurois 1973). The most recent survey, in July 1997 (outside the peak breeding period for most species and therefore yielding minimum figures), has estimated 1,500-3,000 Brown Boobies, 111,000 Sooty Terns, 10,000-20,000 Common Noddies and 4,000-8,000 Black Noddies (Monteiro et al 1997). The Ilhas Tinhosas must therefore rank among the most important seabird sites in the eastern tropical Atlantic." Jones, P & Tye, A. 2006. The Birds of São Tomé & Príncipe with Annobón, islands of the Gulf of Guinea. British Ornithologist's Union. Tinhosa Grande: 1º20'31.8"N - 7º17'29.9"E Tinhosa Pequena: 1º22'57.5"N - 7º16'59.3"E

Da minha passagem pela Ilha do Príncipe ficarão muitas memórias e imagens. Estas duas fotografias, das canoas e do peixe seco, estarão, sempre, num lugar especial. O peixe seco, sempre o peixe seco, tão fundamental na alimentação e especialmente nas frágeis economias domésticas e familiares... ... pescado nas canoas escavadas no tronco! E a pureza doce do olhar das jovens, que não fazem a mínima ideia de todo o Mundo que vai lá fora, não pode passar desapercebido, mesmo que o resultado fotográfico também seja um cliché. Mas é o mesmo cliché, e por isso é melhor do que o dos outros.

The Winner... Sobrado, Valongo • 41º13'32" N • 8º27'34" W a celebração do ciclismo no espaço público em Portugal Estátua de homenagem aos ciclistas Fernando Moreira, Joaquim Leão e Nuno Ribeiro. Inaugurada a 13 de Setembro de 2009.

Alberto Contador já próximo da meta, no alto do Malhão, Loulé.

A exposição Fotografar, patente no Museu Municipal de Tavira até ao próximo dia 7 de Janeiro, é uma celebração única na história da fotografia algarvia. Parte do acervo particular da família Andrade, a qual ao longo de quatro gerações tem retratado a cidade de Tavira e as suas gentes, mostra-se pela primeira vez em três salas do Palácio da Galeria. O valor das colecções expostas, constituídas por milhares de imagens e também por alguns equipamentos, é notável sob diversos pontos de vista e o interesse do espólio é inquestionável. A exposição relata com pormenor e rigor o evoluir das fisionomias das pessoas, o modo de vestirem no dia-a-dia, e o de se apresentarem perante os fotógrafos tavirenses de apelido Andrade estabelecidos na cidade talvez em 1912. Relata também o quotidiano da cidade e as ocasiões especiais, quer tenham sido elas as visitas dos ilustres da nação, inaugurações de monumentos e obras públicas, festas e procissões, ou os desastres naturais, como as cheias de 1949 e 1989. O retrato artístico, a foto ‘tipo-passe’, o bilhete postal ilustrado, a fotografia de estúdio e a foto-reportagem preencheram a vida profissional dos Andrade, que souberam sempre guardar cuidadosamente inúmeros ‘clichés’, negativos e originais. Só assim foi possível levar a cabo a exposição Fotografar, aprofundando não só o conhecimento da história da fotografia, mas igualmente da sociedade, da economia, das profissões, da arquitectura, e do desporto e lazer. Dois pormenores curiosos ficam também evidentes: o ‘Photoshop’ tem longas tradições, já que a prática do retoque fotográfico para valorizar a imagem é, afinal, antiga e executada com enorme esmero quando o fotografado é ilustre; a concorrência sempre foi acesa e a família Andrade nunca se cansou de apregoar a qualidade do seu serviço e os preços particularmente convidativos e sem competição que praticava. Um último mérito de Fotografar é o facto de ser uma produção quase inteiramente municipal. Sob o comissariado científico de Jorge Queiroz e Rita Manteigas, foi concebida e instalada uma exposição irrepreensível enquanto narração e musealização. É, consequentemente, um prazer visitá-la. Em paralelo, a Câmara Municipal de Tavira editou um catálogo muito cuidado, precedido de dois textos assinados por Teresa Siza, diretora do Curso Superior de Fotografia da Cooperativa Árvore e ex-diretora do Centro Português de Fotografia, e Rita Manteigas, historiadora local. publicado no Sul Informação

Durante uns dias de férias em família na Serra da Estrela tivemos a possibilidade de nos cruzar com um velho pastor que perguntou se não quereríamos comprar queijo. Para além do queijo (excelente, diga-se!) o encontro proporcionou longos minutos de conversa. E até um convite para eu voltar na manhã seguinte, para fotografar a ordenha e fabricação artesanal do mais genuíno queijo da serra...

Três rostos de fé, sofrimento e entrega ao Senhor. Mesmo na Procissão do Triunfo! e mais alguns momentos da procissão...